Páginas

segunda-feira, 31 de março de 2014

Trufas de tâmaras e sementes de sésamo (crudíveras)


Domingo fui ao workshop da Maria, do blogue The Love Food, sobre os básicos da cozinha vegana. O workshop foi super enriquecedor, valeu mesmo a pena :) Aprendi um monte de receitas novas que mal posso esperar para experimentar...

O Workshop! Vejam lá se me encontram :P
Fonte: The Love Foof

Como o workshop foi na Mercearia Amor Bio, e aproveitei para comprar tâmaras - nos supermercados não se podem comprar, parece que têm ouro em pó! Aqui comprei meio quilo de tâmaras por 3,45 euros... Não é um artigo barato, mas para o preço que às vezes encontro, saíram bastante em conta.

Se calhar as tâmaras pertencem à realeza, por isso são tão caras...
Assim, mal cheguei a casa (ou seja, já passava das 22h, foram os anos do meu avô) pus logo mãos à obra e saíram umas deliciosas trufinhas de tâmaras com sementes de sésamo. 

Ficaram deliciosas mas, para a próxima vou juntar as sementes de sésamo diretamente na massa e não apenas a envolver as trufas. 

Espero que gostem!

Ingredientes
1 cháv. tâmaras descaroçadas
1 cháv. aveia 
2 c. sopa de azeite
1 c. sopa linhaça amarela moída
sementes de sésamo q.b.

Modo de fazer:
Triturar a aveia no robot de cozinha até ficar uma farinha. Triturar as tâmaras até formar uma pasta (fica uma bola pegajosa...). Misturar tudo juntamente com o azeite e com a linhaça e passar pelas sementes de sésamo.
Guardar num tupperware ou num frasco hermético. 
São uma delícia e excelentes para os lanches "entre o metro e o comboio".

Rendeu 12 trufas
Aprox. 115 kcal/trufa

Shortcake de aveia, caramelo e amêndoa - mais um desastre culinário



Às vezes, dou por mim a pensar que tenho muito mais gosto em cozinhar que propriamente jeito. É que são tantos os meus percalços na cozinha! Acho que a principal razão é querer experimentar receitas novas sempre que tenho de cozinhar para alguém ou para algum acontecimento especial, teimo em quebrar regra principal da cozinha, que diz diz que nunca, jamais em tempo algum  se deve experimentar receitas novas para acontecimentos especiais.


Então quando é que experimento receitas de bolos e sobremesas?! Sempre que há bolo, há ocasião especial! Parece-se uma regra com muito pouco sentido prático :P

No pacote da aveia da marca Jerónimo tinha lá uma receita que me pareceu super esquisita: colocava-se colheradas de compota entre a massa do bolo antes de ir a cozer, e cobria-se com água e leite (também antes de ir ao forno). A receita era estrambólica e parecia ter tudo para correr mal. O que é que uma pessoa normal pensaria? Pensava que alguma coisa devia estar mal na receita e nem lhe passava pela cabeça experimentar. O que é que eu fiz? Vamos lá testar esta coisa, e de preferência para a Oração de Taizé da minha paróquia!



Claro que assim que misturei os ingredientes vi logo que havia alguma coisa (ou se calhar, muita coisa!) que não estava bem naquela receita. O que eu tinha parecia uma massa de bolachas. O que iria fazer com aquilo? Foi então que me lembrei do Caramel Shortcake, do blogue "A Culpa é das Bolachas" que tinha publicado no já longínquo Agosto de 2012. Podia experimentar fazer qualquer coisa do género. Foi o que fiz, e correu muito bem! Caramelo e amêndoa tostada também tem muito pouco para correr mal...


Ingredientes:
Base:
200 gr de margarina
150 gr de açúcar
200 gr de farinha
250 gr de flocos de aveia finos
1/2 c. sopa de fermento
1 cháv. de leite
1/2 cháv. água

Cobertura:
1 cháv. amêndoa aos pedacinhos
1 cháv. açúcar amarelo
1 pacote de natas

Modo de fazer:
Misturar todos os ingredientes da base excepto a aveia. Misturar com as mãos de forma a fazer um crumble e juntar os flocos de aveia (fica assim uma pasta consistente). Espalhar por uma forma de fundo amovível com o fundo forrado com papel manteiga, cobrir com a água e o leite e levar ao forno a 150ºC durante 50 min.
Entretanto, fazer o caramelo levando ao lume o açúcar amarelo. Quando o açúcar estiver dourado, juntar as natas e mexer. Deixar engrossar mexendo sempre com uma vara de arames. Tostar as amêndoas numa frigideira por um minuto ou dois (até que fiquem douradinhas) e, quando a base estiver cozida, desenformar e cobrir com o caramelo e com a amêndoa.

E pronto, foi um desastre que até nem correu nada mal...


Rende cerca de 16 fatias
Aprox. 357 kcal/porção

quinta-feira, 27 de março de 2014

Somos 89! :D Giveaway 100 seguidores


Quando criei o blogue (há quase dois anos!), nunca pensei que tivesse algum dia tanta gente interessada no que eu escrevo. O meu objetivo era partilhar receitas de família, partilhar alguns desastres (que continuam a ser muito comuns!) e aprender muito com outros bloggers. 

Sei que para muitos blogues 89 seguidores não é nada de muito significativo, mas para mim é um número enorme! Estou muito grata a todos vocês, por me visitarem, partilharem receitas comigo, darem sugestões e opiniões e, principalmente, pela vossa simpatia e carinho. Nunca, mas nunca, recebi um comentário desagradável, tanto aqui no blogue como por e-mail. Tenho muito orgulho nisso :)

Hoje, ao olhar para este número tão simpático de seguidores, pensei que seria giro comemorar quando chegasse aos 100. O que vos parece? Talvez seja um pouco tolo, mas também é tolo comemorar a aula 100 quando andamos na escola e muita gente fez isto! 100 é um número redondinho, simpático, e para mim, digno de ser comemorado! É também uma forma de retribuir a vossa simpatia e as visitas a este cantinho na blogosfera plantado.


Por isso, quando o Mãos de Manteiga chegar aos 100 seguidores, prometo que farei um passatempo em que vou sortear coisinhas boas para comemorarmos este feito em beleza! 

O que acham da ideia? Querem ajudar-me?


domingo, 23 de março de 2014

Bolo Vicente (Bolo de Açúcar Queimado), receita da avó!


Este bolo é um dos meus bolos favoritos. A minha avó costuma fazê-lo numa forma de fogão.  Uma forma de fogão, para quem não sabe, é uma forma especial para em vez de se cozerem os bolos o forno, cozerem-se nos bicos do fogão. Não sei porque é que este bolo é sempre feito pela minha avó numa forma de fogão, e não no forno como é costume, mas o que é certo é que fica delicioso!


Já tinha dito aqui que a minha avó faz sempre uns bolos deliciosos, enormes, fofos e leves, e são mesmo os melhores do mundo inteiro. Talvez por isso, nunca me tinha aventurado a experimentar fazer o Bolo Vicente, apesar de já ter a receita comigo há vários anos. Num dia de chuva (um daqueles que tivemos com fartura este Inverno) decidi andar a ver o meu livrinho de receitas antigas e decidi experimentar.


E não é que saiu quase igual ao da avó??? Finalmente, acho que consegui acertar!


Mas claro, não ficou tão delicioso e fofo como o dela. Será de não ter feito numa forma de fogão? Talvez, mas acho que o que faltou mesmo foi a "mão" da avó. Mão de avó é insubstituível!


Ingredientes
250 gr de açúcar
250 gr de margarina
300 gr de farinha
1 cháv. passas
5 ovos
1 cálice de vinho do porto
1 c. chá de canela
2 c. chá de fermento
1 cháv. de caramelo de compra (eu fiz o meu, levando ao lume 1 cháv. de chá de açúcar amarelo. Quando e derreteu e ganhou uma cor acastanhada, juntei um pouco de água).

Modo de fazer:
Macerar as passas no vinho do porto. Entretanto, bater o açúcar com a manteiga. Adicionar os ovos um a um, batendo sempre. De seguida juntar a farinha, o fermento, a canela, o vinho do porto e as passas. Por último juntar o caramelo.
Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC até o bolo ficar cozido (cerca de 40 min, fazer o teste do palito!).


Espero que gostem :)

Rende cerca de 16 fatias
Aprox. 336 kcal/porção


quarta-feira, 12 de março de 2014

Dissertação frustrada sobre as dietas e umas trufas de passas, alfarroba e amêndoas


Atenção, post muuuuito longo! 

A história destas trufinhas crudíveras começou com a página Felt by Heart. A história da Joana é interessante: teve alguns problemas alimentares (anorexia, bulimia), contava calorias, passava a vida angustiada e, acredito, a ver a alimentação mais como uma inimiga que como uma aliada. Então um dia, decidiu abolir completamente os alimentos processados, as farinhas, o açúcar refinado, o sal e as manteigas, e aumentar consideravelmente o consumo de frutas, vegetais e alimentos simples. Um pouco à semelhança do Homem nos primórdios da Humanidade.


Independentemente do quanto é possível dizer sobre este assunto (tanto de uma maneira positiva como negativa) houve certas coisas na alimentação da Joana que me interessaram e me fizeram pensar. Em primeiro lugar, foi a questão das frutas e vegetais. Este ano, talvez devido aos livros da Ágata Roquette, não sei (até parece que estou a fazer uma campanha contra a nutricionista, nada disso, até acho que ela merece muito respeito, mas simplesmente não consigo confiar numa pessoa que me diz para beber coca-colas light) parece que se declarou uma guerra aberta às frutas e vegetais - principalmente às frutas. 
E por isto, várias frutas ficaram deprimidas

É por todo o lado ouvir gente a minar-me o prazer de comer fruta à vontade (ou seja, em blogues, sites e no ginásio!). Porque faz mal aos rins, porque tem demasiado açúcar, porque engorda, porque aumenta o apetite, porque não sacia. Isto choca-me um bocadinho, principalmente quando essas pessoas me aconselham a substituir as frutas por salsichas enlatadas, fiambres de peru, iogurtes light, barrinhas de cereais e queijinhos frescos. Assim é que vou conseguir ficar magra, não é a comer fruta à maluca. Nem à base de sopinhas, cheias de legumes proibidos a quem quer manter a linha. 

Pobres pêras.
Ok, neste aspecto não sou grande exemplo porque, bem, porque na verdade sou gorda. Não sou obesa, mas efetivamente tenho peso a mais para os parâmetros atuais e não tenho grande moral para falar de perder peso (nem sou nutricionista, tão pouco!). Acredito, como a Joana, em evitar os alimentos processados ao máximo (muito raramente como e nunca compro batatas fritas, chocolatinhos, salsichas de lata, bolachas e bolos de compra, por ex.), não usar manteigas nem margarinas para cozinhar, em comer doses industriais de legumes variados e preparados das mais diversas formas, e em comer fruta à vontade, sem contar as calorias. E fazer exercício físico, correr e saltar a vontade, sem me dar o badagaio.


Na minha família dura-se até aos 100 anos. As minhas análises estão fantásticas (com o "mau" colesterol a níveis baixíssimos), raramente me constipo (estou adoentada agora, mas passei 2013 sem uma única constipação) e tomei antibiótico duas vezes desde que me lembra de ser gente (fora as vezes em que tirei os dentes do siso...). Como doces uma vez ou duas por semana, é verdade, mas para algumas pessoas isto é comer doces raramente, acreditem ou não (já me disseram que tinha a mania das dietas por isto!). E acho que uma alimentação equilibrada, sem paranóias nem extremista (toda a gente gosta de um chocolate de vez em quando), farta em frutas e vegetais e pobre em alimentos processados me traz menos doenças e mais anos de vida, apesar de alguns bons genes também deverem ter o seu peso na equação. Também não podemos cair na tentação de dizer que uma boa alimentação nos vai proteger de doenças, mas eu gosto de sentir que estou a cumprir o meu papel.


E com isto não estou a condenar ninguém, mas a definir as minhas prioridades. Comer para mim é um prazer, as refeições em família são um dos meus momentos preferidos do dia e a alimentação tem como objetivo proporcionar-me bem-estar e dar-me saúde e força suficientes para fazer as minhas tarefas do dia-a-dia. As frutas e os legumes são meus aliados, e não meus inimigos. Dão-me vitaminas, água, fibras e muitas outras coisas boas. Se tenho um pouco de peso a mais para os parâmetros da sociedade, dentro ainda do IMC normal, sinceramente... paciência. 

Por amor de Deus, é só comida. Ultimamente, apetece-me comentar algumas conversas e alguns blogues com mensagens iradas. A culpa deve ser do SPM, deve ser qualquer coisa hormonal, mas já me ando a passar com as salsichas, os queijinhos frescos, as gelatinas e a coca-cola light e as paranóias do peso vindas de gente que já é magra.


Sobre isto, há um post excelente no blogue The Love Food que aconselho toda a gente que se interessa por este assunto a visitar. 

E agora vou mas é comer uma trufinha destas. Cheias de calorias e hidratos de carbono, mas com coisas boas que me põem os intestinos a sorrir e que, acredito eu, me vão passar pelo organismo sem ficarem agarradas às minhas coxas. E acompanhadas por fruta, têm feito parte dos meus lanches ultimamente. E vieram para ficar, por isso preparem-se para as próximas variedades!


(Receita baseada nas receitas da página do Felt by Hearth)
Ingredientes (8-10 bolinhas)
1 chávena de aveia
1/2 cháv. sultanas pretas
1/2 cháv. amêndoa aos pedaços
2 c. sopa de alfarroba
1 c. sopa de linhaça moída
1 c. sopa de mel

Modo de fazer:
Num robot de cozinha, triturar a aveia até ficar uma farinha fina. Triturar as passas até ficar uma pasta pegajosa, da consistência da manteiga de amendoim. Triturar também a amêndoa até ficar uma pasta (ter cuidado para o robot não aquecer demasiado, ir parando e tirando a amêndoa dos lados da máquina com a ajuda de um salazar). Misturar isto num alguidar ou tigela com o resto dos ingredientes (gosto de aquecer o mel primeiro), de forma a que dê para moldar pequenas bolinhas. Se a massa estiver ainda muito seca, juntar mais mel ou uma colherinha de azeite.

Bom apetite!
Podia juntar aqui as calorias por porção, mas quero manter-me na ignorância de propósito!

Lanche!


terça-feira, 4 de março de 2014

A minha sopa de legumes!


Sopa é coisa que não pode faltar cá em casa. Aliás, é coisa que não pode faltar para mim! Se não como sopa um dia até parece que o dia não é dia como deve ser. Toda a gente diz que eu e a minha irmã saímos ao meu pai, mas eu não acredito. Até porque me lembro bem de não ser muito amiga de sopa.... mas à força do hábito tornei-me uma verdadeira ferrenha das sopas.


Apesar disto, no blogue tenho apenas duas receitas de sopa. Isto porque a sopa é sopa, e fora sopas específicas (como a de miso e a de beterraba que tenho aqui no blogue...) a sopa é basicamente misturar tudo, juntar água e ver no que dá. Por isso nunca me preocupei em pôr cá a receita da "nossa" sopa.

As cascas. Se tivesse um burro como animal de estimação, ao invés de ter dois gatinhos, haveria menos desperdício! Infelizmente, não me parece que o Wasabi e a Safira fossem gostar desta nova dieta...

Contudo, no outro dia em que estava a fazer a sopa reparei que, pelo menos quando é a mim que me calha a fazer sopa (costuma ser tarefa do meu pai), tenho algumas coisas que são comuns e que fazem a sopa saber a "sopa da Ana". Portanto cá vai a receita da sopa daquele dia, que podem adaptar consoante os legumes que tiverem no frigorífico. Cá vai:

Ingredientes (para 7l de sopa)


1 - Base:
2 alhos franceses grandes
5 cenouras
2 c. sopa de azeite

Estes são os ingredientes base, que NUNCA faltam na minha sopa. Eventualmente, se não tiver alho francês, substituo por cebola (agora já não, que o meu cunhado não gosta).


Modo de fazer: 
Lavar bem as cenouras e os alhos franceses. Descascar as cenouras e parti-las aos pedaços. Fazer o mesmo com os alhos franceses. Numa panela de pressão (mas sem a tampa), colocar os legumes com o azeite, mexendo de vez em quando. Quando tiver criado aquilo que eu chamo de "esturro", mas que na verdade não é queimado, mas sim os sedimentos dos legumes, juntar um copo de água e mexer bem com uma colher de pau, de forma a soltar estes sedimentos (isto não é mariquice, é dar sabor à sopa!). 


2 - Corpo:
2 courguettes
2 tigelas de abóbora partida as pedaços (temos sempre abóbora da horta do meu pai congelada)
4 ou 5 dentes de alho 
sal a gosto


Aqui podem variar consoante o que tiverem. Cougette, abóboras de todos os tipos, nabo, beterraba, batata (nunca ponho batata na sopa, mas o meu pai sim), bróculos ou couve-flor (nomeadamente os talos, que se costumam deitar fora e que na sopa fica muito bem), etc. Podem ainda pôr feijão, grão, favas, ervilhas, lentilhas... Seja como for, o alho é a única coisa que se mantém: não deixa a sopa a saber a alho mas realça o sabor dos legumes todos. Prometo!


Modo de fazer:
Juntar os legumes do corpo da sopa, lavados, descascados e partidos em pedaços. Encher com água até cobrir os legumes, juntar sal (se gostarem) e tapar com a tampa da panela de pressão. Quando levantar fervura, deixar cozer uns dez minutos. Tirar a pressão da panela, abrir e triturar com uma varinha mágica. Demoro cerca de 10-15 min a triturar a sopa (sem exagero!) pois só assim é que se consegue uma sopa cremosa (e não aguada) e com os legumes bem misturados (ou seja, sem as "pintinhas" laranjas da cenoura, verdes da courguette, etc). É quando faço a sopa que suspiro por uma bimby...
Se ao triturar virem que a sopa está muito grossa, juntem mais água. Prefiro juntar mais água aqui do que pôr água demais ao início, não há nada pior que sopa que parece água de lavar pratos...


3 - Coisas a boiar:
1 kg de ervilhas congeladas

Mas pode ser também feijão, grão, favas, agrião, todos os tipos de couve (as minhas preferidas são a galega ou a bacalã) partidas aos pedaços ou em juliana, cenoura em juliana (não gosto muito de ver a cenoura a boiar, mas há gostos para tudo!), raminhos de brócolos ou couve-flor...


Modo de fazer:
Juntar os legumes que queremos a boiar devidamente lavados e descascados. Dependendo do que lhe puserem, podem voltar ou não a tapar a panela e levantar fervura. Com as ervilhas congeladas, o feijão e o grão de lata ou com couves, deixo a panela destapada e quando ferver desligo (gosto dos legumes a fugir para a horta...), mas se usar leguminosas sem ser de lata ou qualquer coisa que precise mesmo de ser bem cozinhada, volto a pôr a tampa.

E pronto, temos sopa para, ah, dois dias. Sim, porque este corpinho não se faz jantando meia concha de sopa todas as noites! Como os nossas jantares são normalmente constituídos por sopa e fruta (se a Ágata Roquette lesse isto ainda lhe dava o treco...) comemos sempre sopa em quantidades industriais. 


Sinto-me um bocado envergonhada por partilhar com vocês a receita de uma sopa de legumes, sem nada que se lhe diga, mas a verdade é que às vezes é nestas coisas mais simples que muita gente sente dificuldades quando começa a cozinhar! Para essas pessoas, espero que isto seja uma boa ajuda.
Beijinhos e muito obrigada pelas vossas visitas e comentários sempre simpáticos :)

Mnham!