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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Bolo de Coco sem farinha (sem glúten!) e uma possível prosopagnosia


Desde que soube que existia uma doença chamada prosopagnosia (que é, basicamente, a incapacidade/dificuldade em reconhecer  caras) que desconfio que posso sofrer dessa patologia! Aliás, para pôr o link sobre a doença neste post fui ver à wikipédia e mais convencida fiquei...
Com algum grau de prosopagnosia ou não, a verdade é que sou péssima com caras. Principalmente caras de pessoas que conheço à pouco tempo, por ainda não ter decorado nada específico (sinais, cicatrizes...) que as façam sobressair. Quando conheço alguém, o primeiro passo, para além de tentar decorar o nome, é ver se tem alguma coisa que se destaque na sua fisionomia. O problema é que tendo a concentrar-me em aspectos como brincos, roupa, barba e penteados, portanto tudo coisas que mudam com o tempo, o que torna a situação bem mais difícil. E depois há as pessoas super normais, sem nada de particular na cara (sinais e tal...) e com roupas  também super normais (estou-me a lembrar, por exemplo, do colega de quarto de um amigo, que já vi duas ou três vezes, com quem já falei, mas que pode passar por mim à vontade que é como se nunca o tivesse visto!). 
Uma vez, num casamento de uma prima, confundi uma das minhas tias com uma vizinha. O que vale é que, por ser um casamento (especificamente, um casamento da minha família!) a minha tia deve ter pensado que já estava um pouco entornada e não ligou muito
Enfim, particularidades minhas. 


Como sabem, faço sempre um bolo para a oração mensal de Taizé da minha paróquia. Na oração de Abril, alguém do meu grupo de jovens me diz que não podia provar o meu bolo de manga porque estava a experimentar deixar de comer glúten. Prometi fazer um bolo sem glúten para a oração de Maio. O mês passou e eu já não sabia quem era, já não me lembrava da cara. Recriei a conversa na minha cabeça, para ver se me lembrava do nome. Sabia que era com P, e convenci-me que era o Pinto. Quando cheguei, com o bolo sem glúten, fiquei para morrer quando o Pinto me diz nunca foi alérgico ao glúten e que nem tinha vindo à oração passada. Bolas. No fim, pergunto ao Prata (outro começado com P!) se era ele, e ele diz-me que não, que devia ser o Pintas. O Pintas, que não tinha vindo desta vez.
Mas o que importa é que toda a gente gostou (acabei a noite a partilhar a receita com várias pessoas), e que fica um bolo grande, fofo e delicioso. Para além de facílimo de fazer. Ora vejam só (receita daqui):

Ingredientes:
5 ovos
1 lata de leite condensado
100 gr de coco ralado+ coco ralado para cobrir
1 c. sopa bem cheia de fermento

Modo de fazer: Bater todos os ingredientes no liquidificador até ficar uma massa homogénea. Untar uma forma com margarina e farinha de milho. Colocar a mistura na forma e levar ao forno a 170ºC até à parte de cima do bolo estiver acastanhada (mais ou menos 30-35 min).
Depois de frio, desenformar e cobrir com coco ralado. Bom apetite!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bolachas de Sésamo e Algas


E aqui está a receita das bolachas do blogue Cozinhar Sem Lactose, por causa das quais decidi fazer o Tahini caseiro. Decidi fazer estas bolachas porque gosto muito de umas bolachas de sementes e passas que se compram no Aldi, e as da foto do blogue pareciam-se bastante com essas. Juntei-lhe passas e acrescentei mais sementes de sésamo. O sabor não ficou parecido (nem o aspecto) mas ficaram uma delícia! Pouco doces e crocantes, ideias para variar o meu lanche e para beber com o chá da noite.

Ingredientes
190 gr de farinha de trigo
40 g de amêndoa moída
60 gr de açúcar mascavado
1 folha de alga nori (a do sushi)
2 c. sopa de sementes de sésamo
1 c. sopa da tahini 
2 ovos
1 mão cheia de passas
açúcar "normal" q.b.

Modo de fazer: Cortar a alga em pedaços pequenos (usei uma tesoura). No blogue donde tirei a receita mandavam demolhar, mas a alga que tinha já vem pronta para o sushi e não foi preciso. Misturar a amêndoa, a farinha, o açúcar mascavado e as sementes de sésamo. Juntar a alga. Juntar os ovos batidos ligeiramente, o tahini e as passas. Misturar tudo com as mãos e fazer pequenas bolinhas (eu queria estas bolachas pequeninas), achatar entre os dedos e passar pelo açúcar. 
Dispor numa tabuleiro forrado com papel manteiga e levar ao forno a 180ºC, durante 15 min.
Bom apetite!

Cá estão elas, antes de irem para o forno

Tea Time!

sábado, 18 de maio de 2013

Tahini


Já há muito tempo que queria experimentar receitas com Tahini (pasta de sementes de sésamo), mas  achava o preço absurdo. Foi quando vi estas bolacha no blogue Cozinhar sem Lactose, que indicava o link para outro blogue, o The Love Food, onde mostrava como fazer tahini em casa. Fui ver e, qual não é o meu espanto, é a coisa mais simples de fazer do mundo, e tinha todos os ingredientes em casa - ou seja, sementes de sésamo e um pouco de azeite. 
Acabei por fazer as bolachas (que ficaram uma delícia) mas mostrarei a receita no próximo post. 

Ingredientes:
200 gr de sementes de sésamo
Azeite q.b. (opcional)

Modo de fazer: Torrar as sementes numa frigideira durante 10 min. Num robot de cozinha (em minha casa chama-se 1, 2, 3) triturar as sementes de sésamo. Ir interrompendo para, com uma espátula, empurrar a pasta. No início vai ficar um género de crumble, e depois é que se transforma numa pasta. Se ficar demasiado grossa, juntar uma pinguinha de azeite e triturar mais um pouco (não juntar mais que 1/4 de chávena).
Despejar para um frasco (eu usei aqueles pequeninos do patê, vazio) e levar ao frigorífico. 
O tahini usa-se em várias receitas e molhos do Médio Oriente. 

As sementes de sésamo a torrar e a encher a cozinha de um cheirinho delicioso!

O Tahini, devidamente etiquetado e pronto para ir ao frigorífico 


quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Mãos de Manteiga vai estar em Oeiras!



Olá a todos!
O Mãos de Manteiga vai estar em Oeiras (mais propriamente, no Átrio Central de Nova Oeiras, na Alameda Conde de Oeiras), a vender compotas e licores. O evento será este domingo (12 de Maio) das 11h às 19h
Para mais pormenores, podem clicar aqui (é o evento do facebook): https://www.facebook.com/events/457383537664075/

Apesar de ser a primeira vez que vamos para Oeiras, o Mãos de Manteiga já esteve duas vezes na Feira de Produtos da Terra em Bemposta (Mogadouro). Para verem fotos e terem mais ou menos uma ideia do que podem encontrar este domingo, podem clicar aqui:


As coordenadas GPS (mais ou menos, obtidas pelo google maps) são:
38.6938,-9.32132

Cliquem na imagem para a ver maior
Vamos ter licores, compotas (com provas em tostinhas) e muita vontade de vos conhecer.
Esperamos por vocês!

Cá estão as tostinhas, para vos dar água na boca!

domingo, 5 de maio de 2013

Pavlova de chocolate da Nigella


Vi esta receita há anos na televisão e desde essa altura estava com vontade de experimentar! Nunca tinha feito nenhuma pavlova e esta parecia-me a maneira perfeita de começar!
A pavlova é um bolo muito simples, com base de suspiro (mas crocante por fura e pegajoso por dentro) e que pode ser coberta com o que mais desejarmos. É chamada assim em homenagem à bailarina russa Anna Pavlova, porque a sobremesa faria lembrar o seu tutu. 
Tutus à parte, tornou-se uma das minhas sobremesas preferidas, por ser fácil de fazer, super versátil e uma excelente maneira de aproveitar claras. Mal posso esperar por ter um  nº suficiente de claras no congelador...
Tirei a receita daqui e daqui mas adaptei ligeiramente ao meu gosto (ou seja, cheio de chocolate!)

Ingredientes
5 claras
300 gr de açúcar
3 c. sopa cacau em pó
1 c. sopa vinagre balsâmico
50 gr chocolate picado
100 gr de chocolate branco picado
Amêndoas peladas, tostadas e picadas grosseiramente q.b
1 pacote de natas+açúcar a gosto (para o chantilly)

Modo de fazer: Pré-aquecer o forno a 180ºC. Bater as claras em castelo (têm de ficar bem firmes). Juntar o açúcar uma colher de cada vez, o vinagre e 80 gr do chocolate branco picado aos pedaços e envolver bem. 
Forrar um tabuleiro com papel manteiga e distribuir a massa formando um circulo com mais ou menos 23 cm de diâmetro. Levar ao forno por 1 hora ou até ficar com um aspecto seco por fora, mas ao calcar o meio podemos sentir que o interior está pegajoso. A pavlova vai rachar nas bordas, é mesmo assim. Deixar a porta do forno entreaberta enquanto a pavlova arrefece completamente.
Entretanto, bater as natas e o açúcar até as natas ficarem bem firmes (bater primeiro as natas e só depois juntar o açúcar, batendo mais um pouco para dissolver o açúcar).
Quando a pavlova estiver completamente fria, virar sobre um prato (esta parte correu mal porque não esperei que estivesse frio e partiu um pouco) e cobrir com as natas, os restantes chocolates picados e as amêndoas a gosto.
Faz um barulho delicioso ao cortar e come-se espantosamente rápido.
Mal posso esperar por experimentar outras combinações!

Aqui está uma fatia, para que possam ver o interior pegajoso e delicioso.
Uma autêntica perdição!